30/08/15

O segredo da felicidade




“Tudo o que nos envolve foi criado por Deus, como a terra, o ar, o fogo, os animais, as plantas e as árvores, que é tudo o que precisamos para vivermos e sermos felizes.”

Na nossa sociedade somos, cada vez mais, educados e treinados para o consumismo. Somos uma sociedade que alimenta e venera a posse e a ostentação. Aí reside o estímulo que nos faz vibrar, o combustível, sem o qual nos sentimos incapazes de colocar toda a nossa vida em funcionamento.

Assim, o produto de nosso trabalho não visa apenas a subsistência. Vivemos, qual formiguinha às portas do inverno, na ânsia de açambarcar o máximo daquilo que nos levam a acreditar ser imprescindível para o nosso bem-estar e para a nossa integração e sucesso.

Não vivemos para ser, mas para ter.

O valor do que temos a ditar a importância do ser      somos o que temos.

Sem dar por isso, a sociedade é vítima do próprio progresso, despoletado a partir da revolução industrial e intensificado com o sistema capitalista.

A produção extrapola as nossas necessidades para subsistência. E a necessidade

13/08/15

Essas contas erradas...



Pelas minhas contas, há cerca de dois anos, ou talvez três, eu tinha 25 anos.
Há pouco mais de meia dúzia de anos, era eu uma menina.
Ainda lembro, como se fosse ontem!, de pular o muro, de trepar à goiabeira lá do quintal. Aqui não há goiabeiras. Acho que foi por essa razão que me deixei de trepar às árvores…
Ainda no outro dia entrei nos 40…
Fazia planos.
Corrigia as contas feitas de cabeça, a fim de se ajustarem às vontades por satisfazer e aos sonhos a nascerem com a intensidade do fogo da juventude, que ainda me aquecia as guelras.
Não corria atrás do tempo, porque ainda o julgava eterno e todo meu.
Amanhã faço 51?
Penso que me perdi nas contas.